Mais de um ano depois, aí vai o vídeo do acampamento.
sábado, 14 de novembro de 2009
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Notícias, finalmente...
Depois da neve, seguimos para norte.
Viajamos na companhia do Oceano Pacífico e vimos que suas águas são mesmo geladas. Nele, ao contrário do Atlântico, o sol se põe, e não nasce.
Depois, conhecemos o deserto e fomos dar uma andada de skate nas suas ladeiras longas e lisas: O saldo foi muito bom. Somente dois tombos sendo um deles cinematográfico, com direito a mão, perna e costas raladas...
Tudo bem com ele, afinal temos um paramédico entre nós!
Seguindo viagem no deserto, vimos paisagens totalmente diferentes, fascinantes! O mergulho do Atacama no Pacífico e seu interior com areias vermelhas e vento forte.
O deserto do Atacama é realmente espetacular, mas deve ser fotografado como é, sem filtros... Quem desobedece, fica sem os filtros da máquina... Levados pela Mano del Desierto...
No meio do deserto havia uma cidade, havia uma cidade no meio do deserto...
San Pedro de Atacama é bem bacana. Cheia de poeira, turistas e cabrones. Igual a uma cidade de farwest. Com gastronomia internacional (nota do Romário), quente de dia e gelada a noite... O deserto é assim.
Lá conhecemos o Valle de La Luna e o Valle de la Muerte. Paisagens surpreendentes. Só indo pra ver.
Dizem que água mole, pedra dura, tanto bate até que fura... Fomos novamente para a Bolívia!
Dessa vez entramos legais. Sensação diferente.
Guiados pelo boliviano Silvio e a bordo de uma Toyota Land Cruiser 1985 armengada, conhecemos o sudoeste da terra dos Quechuas.
Agora sabemos realmente o significado de altiplano: Alto e plano... Bem alto! Planícies a mais de 4000m de altitude, lagoas coloridas e belas formações rochosas.
Tomamos um banho nas águas termais bolivianas. Dentro d´agua, mais de 30 graus, fora dela, menos de 10...
Chegamos a altitude de 4921 metros. Todo bem, graças a Deus, a acetazolamida, a ginko biloba e ao mate de coca!
No altiplano boliviano existe um deserto de sal, o Salar de Uyuni.
Uma lagoa gigante de sal! Muito bonito, diferente e seco. Aliás, tudo por essa região é seco. Os lábios racham a pele seca e o nariz sangra, pero no mucho...
Romário: "Imagina dar um rolé de bike aqui. É muito tranquilo, não tem como dar nenhum problema!"
Um minuto depois o pneu do carro furou...
Ainda bem que não estávamos de bike... Apesar de que o step era quase um pneu de bicicleta!
Mas aguentou até a cidade de Uyuni, na Bolívia.
Pernoitamos lá, onde conhecemos um casal de israelenses que jantou conosco num restaurante onde entrou uma pessoa (Romário e Muri acham que é mulher, Tchuchuca e eu achamos que é homem) com um sorriso macabro, tocando um cavaco boliviano e pedindo propina (é gorgeta em espanhol).
No dia seguinte voltamos para San Pedro e no outro dia cedinho fomos conhecer os Geisers del Tatio.
A excursão sai as 4 da manhã e lá estávamos nós! Pela segunda vez pegamos frio abaixo de -10 graus. A felicidade de ver o sol surgir e voltar a sentir os dedos do pé foi igual a da outra vez!
Próximo passo: seguir para a Argentina.
Para isso era só pagar o hotel em San Pedro e seguir viagem, mas lá não aceitam cartão e os dois caixas eletrônicos estavam fora de serviço...
Tudo certo com o jeitinho brasileiro!
A caminho da Argentina, mais beleza nas paisagens. Que bom ter os Andes relativamente perto de casa!
De volta a terra dos portenhos, visitamos o Parque de Iguazu do lado deles. Mais uma vez paisagens incríveis, mas totalmente diferentes. Dessa vez foram cachoeiras gigantescas, com direito a um banho de chuvisco.
Amanhã, iniciamos a nossa volta para casa em terras tupiniquins, afinal as férias estão acabando e a saudade está matadeira!
Até agora atropelamos:
1 morcego
2 pássaros
mais de 10000 insetos
Viajamos na companhia do Oceano Pacífico e vimos que suas águas são mesmo geladas. Nele, ao contrário do Atlântico, o sol se põe, e não nasce.
Depois, conhecemos o deserto e fomos dar uma andada de skate nas suas ladeiras longas e lisas: O saldo foi muito bom. Somente dois tombos sendo um deles cinematográfico, com direito a mão, perna e costas raladas...
Tudo bem com ele, afinal temos um paramédico entre nós!
Seguindo viagem no deserto, vimos paisagens totalmente diferentes, fascinantes! O mergulho do Atacama no Pacífico e seu interior com areias vermelhas e vento forte.
O deserto do Atacama é realmente espetacular, mas deve ser fotografado como é, sem filtros... Quem desobedece, fica sem os filtros da máquina... Levados pela Mano del Desierto...
No meio do deserto havia uma cidade, havia uma cidade no meio do deserto...
San Pedro de Atacama é bem bacana. Cheia de poeira, turistas e cabrones. Igual a uma cidade de farwest. Com gastronomia internacional (nota do Romário), quente de dia e gelada a noite... O deserto é assim.
Lá conhecemos o Valle de La Luna e o Valle de la Muerte. Paisagens surpreendentes. Só indo pra ver.
Dizem que água mole, pedra dura, tanto bate até que fura... Fomos novamente para a Bolívia!
Dessa vez entramos legais. Sensação diferente.
Guiados pelo boliviano Silvio e a bordo de uma Toyota Land Cruiser 1985 armengada, conhecemos o sudoeste da terra dos Quechuas.
Agora sabemos realmente o significado de altiplano: Alto e plano... Bem alto! Planícies a mais de 4000m de altitude, lagoas coloridas e belas formações rochosas.
Tomamos um banho nas águas termais bolivianas. Dentro d´agua, mais de 30 graus, fora dela, menos de 10...
Chegamos a altitude de 4921 metros. Todo bem, graças a Deus, a acetazolamida, a ginko biloba e ao mate de coca!
No altiplano boliviano existe um deserto de sal, o Salar de Uyuni.
Uma lagoa gigante de sal! Muito bonito, diferente e seco. Aliás, tudo por essa região é seco. Os lábios racham a pele seca e o nariz sangra, pero no mucho...
Romário: "Imagina dar um rolé de bike aqui. É muito tranquilo, não tem como dar nenhum problema!"
Um minuto depois o pneu do carro furou...
Ainda bem que não estávamos de bike... Apesar de que o step era quase um pneu de bicicleta!
Mas aguentou até a cidade de Uyuni, na Bolívia.
Pernoitamos lá, onde conhecemos um casal de israelenses que jantou conosco num restaurante onde entrou uma pessoa (Romário e Muri acham que é mulher, Tchuchuca e eu achamos que é homem) com um sorriso macabro, tocando um cavaco boliviano e pedindo propina (é gorgeta em espanhol).
No dia seguinte voltamos para San Pedro e no outro dia cedinho fomos conhecer os Geisers del Tatio.
A excursão sai as 4 da manhã e lá estávamos nós! Pela segunda vez pegamos frio abaixo de -10 graus. A felicidade de ver o sol surgir e voltar a sentir os dedos do pé foi igual a da outra vez!
Próximo passo: seguir para a Argentina.
Para isso era só pagar o hotel em San Pedro e seguir viagem, mas lá não aceitam cartão e os dois caixas eletrônicos estavam fora de serviço...
Tudo certo com o jeitinho brasileiro!
A caminho da Argentina, mais beleza nas paisagens. Que bom ter os Andes relativamente perto de casa!
De volta a terra dos portenhos, visitamos o Parque de Iguazu do lado deles. Mais uma vez paisagens incríveis, mas totalmente diferentes. Dessa vez foram cachoeiras gigantescas, com direito a um banho de chuvisco.
Amanhã, iniciamos a nossa volta para casa em terras tupiniquins, afinal as férias estão acabando e a saudade está matadeira!
Até agora atropelamos:
1 morcego
2 pássaros
mais de 10000 insetos
Rolé de Skate no deserto
Valle de la Muerte
Valle de la Luna
Valle de la luna
Acho que estava em Marte
Passagem para outra dimensao
Lhamas no caminho
Trocando o Pneu
Deserto de sal
Geiser del Tatio
domingo, 28 de setembro de 2008
Frio, neve, gelo e mais frio...
Nossa saga chegou na primeira grande atração.
Chegamos em Mendoza aos 45 do segundo tempo. As lojas de camping e montanhismo fechando e nós na coreria para comprar o resto das coisas que precisávamos pro acampamento no Aconcágua. Entra em loja, sai de loja, veste casaco, calça bota, vê saco de dormir... Listos! Tudo pronto.
No dia seguinte (24/9) partimos para a montanha e o delírio já começou na estrada. Formações rochosas alucinantes, rio e planície... Uma verdadeira aula de geologia. Lindo e didático. Bonito até para quem chama rocha de pedra!
Por trás e acima, as montanhas nevadas... Cada uma mais bela que a outra, e o Aconcágua olhando todas de cima.
Vamos lá nele! O pico mais alto dos Andes!
Alto lá! As coisas não são assim... Se na Bolívia não nos deixam passar, na Argentina não nos deixam subir...
Não se pode fazer trekking e acampar no Aconcágua agora em setembro, a não ser que você tenha autorização, guia certificado, vários equipamentos e seja sinistro de montanha (eles pedem um currículo seu). Estávamos olhando o mapa da região com o pessoal do parque e eles nos informaram dessa burocracia. Então apontamos para uma trilha ao lado e perguntamos: "Aqui também é necessario tudo isso?" E eles: "Não, aqui não."
É claro que fomos pra lá. E depois, no meio de uma trilha (ou quase) descobrimos porque não se pode fazer trilhas no Aconcágua em setembro. A neve é fofa e abre buracos ao caminhar...
Acampamos lá! Que experiência! Muito maneiro,visual único, mas o sol se põe no fim da tarde e o frio aumenta... MUITO!!!!
Doze graus abaixo de zero, talvez quinze... Dizem que frio é psicológico, mas infelizmente não havia nenhum psicólogo por perto...
Na manhã seguinte (25/9) apareceu o sol! Nunca gostamos tanto dele!
Voltamos pra Mendoza, mais uma vez pela estrada geológica, e fomos passear na cidade. A noite dormimos com temperatura positiva! É muito bom dormir sentindo todos os dedos dos pés!
Antes de irmos pro Chile na sexta (26/9), tio Romário levou as crianças no zoológico.
A fronteira Argentina-Chile é séria. Não se pode sair nem entrar ilegalmente. Não estamos muito acostumados com isso, mas aceitamos ter nossos passaportes carimbados...
O carro também tem documentação registrada e até botam um cachorro farejador pra procurar coisa errada nas nossas bagagens.
Chegando em Santiago, havia um grande engarrafamento! Que durou horas! Até que conseguimos chegar no hostel, onde o amável dono nos disse: "No hay habitaciones disponibles."
Estava frio e nós de bermuda e chinelo. Tentamos outro hostel e "No hay habitaciones disponibles."
No terceiro, conseguimos! Medalha de bronze...
Hoje (ontem, pois já passou de meia noite - dia 27/9) fomos ao Valle Nevado andar de snowboard!!! Tomamos alguns tombos, muitos na verdade (muitíssimos), mas foi bem divertido.
Alguns cientistas fazem a mesma experiência várias vezes para se certificarem dos resultados. Como somos cientistas, fazemos o mesmo. Tínhamos queimado o rosto quando acampamos na neve. No Valle Nevado queimamos novamente. Chegamos a conclusão que neve queima! E podemos provar! (os rostos vermelhos tal qual pimentões)
Até agora:
Andamos mais de 7000 km
Passamos por 5 países
3/4 dos viajantes já teve diarréia
quase morremos de frio 2 vezes
Estrada de Mendoza ao Aconcágua
Acampameto no frio
Chile! (as roupas estão estranhas para o clima...)
Estrada perigosa
Snowboard!
Chegamos em Mendoza aos 45 do segundo tempo. As lojas de camping e montanhismo fechando e nós na coreria para comprar o resto das coisas que precisávamos pro acampamento no Aconcágua. Entra em loja, sai de loja, veste casaco, calça bota, vê saco de dormir... Listos! Tudo pronto.
No dia seguinte (24/9) partimos para a montanha e o delírio já começou na estrada. Formações rochosas alucinantes, rio e planície... Uma verdadeira aula de geologia. Lindo e didático. Bonito até para quem chama rocha de pedra!
Por trás e acima, as montanhas nevadas... Cada uma mais bela que a outra, e o Aconcágua olhando todas de cima.
Vamos lá nele! O pico mais alto dos Andes!
Alto lá! As coisas não são assim... Se na Bolívia não nos deixam passar, na Argentina não nos deixam subir...
Não se pode fazer trekking e acampar no Aconcágua agora em setembro, a não ser que você tenha autorização, guia certificado, vários equipamentos e seja sinistro de montanha (eles pedem um currículo seu). Estávamos olhando o mapa da região com o pessoal do parque e eles nos informaram dessa burocracia. Então apontamos para uma trilha ao lado e perguntamos: "Aqui também é necessario tudo isso?" E eles: "Não, aqui não."
É claro que fomos pra lá. E depois, no meio de uma trilha (ou quase) descobrimos porque não se pode fazer trilhas no Aconcágua em setembro. A neve é fofa e abre buracos ao caminhar...
Acampamos lá! Que experiência! Muito maneiro,visual único, mas o sol se põe no fim da tarde e o frio aumenta... MUITO!!!!
Doze graus abaixo de zero, talvez quinze... Dizem que frio é psicológico, mas infelizmente não havia nenhum psicólogo por perto...
Na manhã seguinte (25/9) apareceu o sol! Nunca gostamos tanto dele!
Voltamos pra Mendoza, mais uma vez pela estrada geológica, e fomos passear na cidade. A noite dormimos com temperatura positiva! É muito bom dormir sentindo todos os dedos dos pés!
Antes de irmos pro Chile na sexta (26/9), tio Romário levou as crianças no zoológico.
A fronteira Argentina-Chile é séria. Não se pode sair nem entrar ilegalmente. Não estamos muito acostumados com isso, mas aceitamos ter nossos passaportes carimbados...
O carro também tem documentação registrada e até botam um cachorro farejador pra procurar coisa errada nas nossas bagagens.
Chegando em Santiago, havia um grande engarrafamento! Que durou horas! Até que conseguimos chegar no hostel, onde o amável dono nos disse: "No hay habitaciones disponibles."
Estava frio e nós de bermuda e chinelo. Tentamos outro hostel e "No hay habitaciones disponibles."
No terceiro, conseguimos! Medalha de bronze...
Hoje (ontem, pois já passou de meia noite - dia 27/9) fomos ao Valle Nevado andar de snowboard!!! Tomamos alguns tombos, muitos na verdade (muitíssimos), mas foi bem divertido.
Alguns cientistas fazem a mesma experiência várias vezes para se certificarem dos resultados. Como somos cientistas, fazemos o mesmo. Tínhamos queimado o rosto quando acampamos na neve. No Valle Nevado queimamos novamente. Chegamos a conclusão que neve queima! E podemos provar! (os rostos vermelhos tal qual pimentões)
Até agora:
Andamos mais de 7000 km
Passamos por 5 países
3/4 dos viajantes já teve diarréia
quase morremos de frio 2 vezes
Estrada de Mendoza ao Aconcágua
Acampameto no frio
Chile! (as roupas estão estranhas para o clima...)
Estrada perigosa
Snowboard!
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Entramos ilegais no Paraguai também, mas logo saìmos. O cara da aduana là da fronteira estava fazendo um curso de uma semana e nao tinha mais ninguèm pra nos dar o carimbo de entrada... Isso foi na fronteira com Bela Vista.
Fomos entao pra Ponta Pora. Lá, conseguimos entrar legais. Se quiséssemos, poderíamos entrar ilegais também, mas já chega disso.
Cruzamos o chaco paraguaio em uma tarde e a noitinha chegamos na Argentina. A primeira fronteira séria da viagem.
Depois de tudo checado, seguimos para Resistência, onde pernoitamos.
Em seguida viemos pra Córdoba. Ficamos aqui por dois dias e estamos de saìda pra Mendoza.
Vamos acampar na base do Aconcágua e depois partir pro Chile.
Bela Vista
Nosso albergue em Còrdoba.
Igraja de Córdoba (bonita pra cacete!)
Compras na cidade
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Ilegais
Fronteira aberta, aduana fechada e passaporte sem carimbo.
Entramos na Bolívia assim com quem não quer nada e fomos entrando... Ninguém falou nada, então fomos indo... E nessa de João sem braço chegamos em Santa Cruz de la Sierra.
No dia seguinte (17/9) vimos que a estrada para Cochabamba poderia estar bloqueada, aí fomos pedir informação no consulado do Brasil, onde nos disseram: "Vocês são malucos??? Nós estamos tentando tirar 10 mil brasileiros daqui as pressas e vocês, que estão fora, entram!!!! E ainda mais ilegais!!!!! Como vocês entram ilegais num país a beira da guerra civil?!?!?"
Acho que eles lá do consulado estavam um pouco tensos...
Fomos consertar o pneu e alinhar o carro, aí o paraguaio Rodrigo, dono da borracharia, nos disse que as coisas deveríam melhorar no dia seguinte e poderíamos regularizar nossa situação e seguir viagem.
O que fazer?
Resolvemos jantar e descansar, pra ver se as coisas estaríam melhores no dia seguinte.
Jantamos, mas na hora de ir pro hotel descansar, tinha um policial lá, então fomos pra praça.
Vou explicar qual o nosso problema com a polícia:
No segundo dia que estivemos em Santa Cruz, tomamos uma dura na rua. Depois de muito papo, liberamos a "cervejinha" pro guarda (o nome dele: E. Morales H.)
Que fique bem claro que não somos a favor disso, mas como nós cinco (nós 4 e o carro) estávamos totalmente ilegais no país, achamos melhor dar a "cervejinha".
Depois que o policial que estava no nosso hotel foi embora, entramos no hotel!
Ontem (18/9), fomos a aduana virar legais, mas as coisas são meio burocráticas e a imigração continuava fechada. A estrada para Cochabamba, bloqueada e nossa paciência acabou.
Voltamos para Corumbá.
A fronteira que estava aberta tal qual as pernas de uma meretriz, continuava da mesma forma. Sem fiscalização alguma.
Ilegalmente entramos, ilegalmente saímos!
Os bolivianos não conseguem se entender direito e por isso La Expedición mudou de rumo totalmente.
Iremos para o Paraguai e de lá para a Argentina e Chile.
Roteiro totalmente diferente. Vamos ver no que dá.
Números desta etapa:
1280km
2 trechos off-road de 200km cada (o Romário agora quer ir pro Paris-Dakar)
4 brasileiros ilegais
1 carro brasileiro ilegal
9,5 horas de soluço (um dos membros entrou numa crise de soluço com aproximadamente 1700 soluços)
Entramos na Bolívia assim com quem não quer nada e fomos entrando... Ninguém falou nada, então fomos indo... E nessa de João sem braço chegamos em Santa Cruz de la Sierra.
No dia seguinte (17/9) vimos que a estrada para Cochabamba poderia estar bloqueada, aí fomos pedir informação no consulado do Brasil, onde nos disseram: "Vocês são malucos??? Nós estamos tentando tirar 10 mil brasileiros daqui as pressas e vocês, que estão fora, entram!!!! E ainda mais ilegais!!!!! Como vocês entram ilegais num país a beira da guerra civil?!?!?"
Acho que eles lá do consulado estavam um pouco tensos...
Fomos consertar o pneu e alinhar o carro, aí o paraguaio Rodrigo, dono da borracharia, nos disse que as coisas deveríam melhorar no dia seguinte e poderíamos regularizar nossa situação e seguir viagem.
O que fazer?
Resolvemos jantar e descansar, pra ver se as coisas estaríam melhores no dia seguinte.
Jantamos, mas na hora de ir pro hotel descansar, tinha um policial lá, então fomos pra praça.
Vou explicar qual o nosso problema com a polícia:
No segundo dia que estivemos em Santa Cruz, tomamos uma dura na rua. Depois de muito papo, liberamos a "cervejinha" pro guarda (o nome dele: E. Morales H.)
Que fique bem claro que não somos a favor disso, mas como nós cinco (nós 4 e o carro) estávamos totalmente ilegais no país, achamos melhor dar a "cervejinha".
Depois que o policial que estava no nosso hotel foi embora, entramos no hotel!
Ontem (18/9), fomos a aduana virar legais, mas as coisas são meio burocráticas e a imigração continuava fechada. A estrada para Cochabamba, bloqueada e nossa paciência acabou.
Voltamos para Corumbá.
A fronteira que estava aberta tal qual as pernas de uma meretriz, continuava da mesma forma. Sem fiscalização alguma.
Ilegalmente entramos, ilegalmente saímos!
Os bolivianos não conseguem se entender direito e por isso La Expedición mudou de rumo totalmente.
Iremos para o Paraguai e de lá para a Argentina e Chile.
Roteiro totalmente diferente. Vamos ver no que dá.
Números desta etapa:
1280km
2 trechos off-road de 200km cada (o Romário agora quer ir pro Paris-Dakar)
4 brasileiros ilegais
1 carro brasileiro ilegal
9,5 horas de soluço (um dos membros entrou numa crise de soluço com aproximadamente 1700 soluços)
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Começou!
Depois de muito conjecturarmos, enfim saímos. Com atraso, lógico, mas saímos e tudo foi indo bem. Bem até a Serra das Araras, quando ouvimos um "poc"!
Muri: "Que porra é essa?"
E depois "poc, poc, poc..." várias bolas do golf caindo em cima do carro!
Uma chuva de granizo, do nada! E cada pataca de gelo cravando el coche!
Sabe o que se faz numa situação dessas?
Nós não...
Depois de umas duas horas (um minuto e meio) a pipocada parou.
Seguimos viagem.
Quando chegamos em Corumbá (vamos pernoitar aqui), fomos na fronteira ver se estava tudo bem. Realmente estava tudo bem, mas a aduana está fechada então não podemos entrar na Bolívia.
Sabe o que se faz numa situação dessas...?
Números na primeira etapa:
1840km percorridos
16 pedágios (R$ 106,70)
4 abastecimentos (R$ 443,00)
1 chuva de granizo
1 aduana fechada
1 diarréia braba (não vamos falar quem)
Ponte sobre o Rio Paraguai, a caminho de Corumbá
A primeira etapa foi cumprida
Lei de trânsito em Corumbá
Fronteira: acesso liberado
domingo, 14 de setembro de 2008
Abre aí que a gente quer passar!
Oposição anuncia fim dos protestos no estado boliviano de Santa Cruz
Segundo o site G1:"O Comitê Cívico de Santa Cruz, bastião de oposição ao presidente Evo Morales, anunciou neste domingo a suspensão dos bloqueios de rodovias e dos protestos naquele estado boliviano.
O objetivo é dar um "sinal de boa vontade" para pacificar o país, antes de reunião entre Evo e governadores oposicionistas marcada para este domingo."
É isso aí, minha gente!!!! Solta essa porra!!!!! Ou melhor: Abre essa porra!!!!!
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